Testemunho de Alvarez Seco

Carta de Alvarez Seco


"Desde das primeiras aparições, que vivi em Garabandal todos os acontecimentos extraordinários com as quatro videntes: Conchita, Mari Cruz, Jacinta e Mari Loli. Hoje quando já passaram sete e mais anos, continuo a recordar-me de tudo isso, dia após dia. O posto que na altura ocupava de chefe da Línha da Guardia Civil deu-me a oportunidade de lavar um pouco a minha alma que tanto necessitava.


Foram tantas as maravilhas que se produziram com as aparições, que as recordo bastante bem, e graças a isso decidi fazer depois disto tudo, cursos de Cristandade, passei a ser membro da Adoração Eucarística, porque cada dia penso ter ainda feito muito pouco. Vivo agora muito mais tranquilo, porque tenho sempre presente as duas mensagens dadas a conhecer por Nossa Senhora ao Mundo . E todos temos que pensar sobre o que falam.


Por tudo aquilo que falei sobre o meu testemunho,quero manifestar a todos os cristãos de boa fé que o mais importante de tudo, é que tenham muito em conta o cumprir com a mensagem do 18 de Junho de 1965.


O demónio está desatado, mas estamos na era de Maria. O Seu Coração Imaculado triunfará e nós com Ela, se estivermos nesse Coração.


Barcelona, 7 de março de 1969


Confirmo que foi o Brigada chefe da Secção da Guardia Civil em Garabandal.

Juan Álvarez Seco


O início da história ( primeira parte)

Quando estava próximo a minha promoção a Brigada, dizia para mim: Não pretendia na altura ser destinado para a zona Norte, mas quis a Divina Providência que fosse destinado a Santander, só mais tarde meditei e reconheci que o meu destino estava no norte e especialmente nos límites das provincias de Palencia, Asturias e Santander, em Riónansa.

O primeiro de Abril de 1961, iniciei o meu cargo da Línha da Guardia Civil da referida demarcação.Levava só dois meses no meu posto, pelo que apenas tinha havido tempo suficiente para conhecer a região demarcada. Os acontecimentos que proponho narrar dão início a 18 de Junho de 1961.. Algo maravilhoso ocorre na minha demarcação, e dei conta disso no dia 20 do mesmo mês, naquela ocasião encontrava-me numa visita ao médico Dr. José Luís, que estava surpreendido pelas notícias que acabavam de chegar por parte de um grupo de mulheres de San Sebastian de Garabandal, na qual afirmavam que o Arcanjo S. Miguel tinha aparecido a quatro meninas. 

Creio que naquele momento não me lembro se pedi a receita ao sr. médico, que ele me ia dar para o meu problema do ouvido, porque me dá a impressão de que já não cheguei a necessitar pois já ouvia perfeitamente as manifestações daquelas senhoras. Assim que saí do consultório, fui de seguida para o quartel para dar conhecimento ao cabo D. José Fernandez Codesido, e ordenei-lhe que fosse de seguida a San Sebastián de Garabandal e se informasse a respeito das quatro meninas em relação a este assunto a tratar.

O referido cabo após o seu regresso ao quartel, informou-me que todas elas haviam tido a aparição do Anjo. As protagonistas eram: Conchita Gonzálex de 12 anos e orfã de pai, Maria Dolores Mazón Gonz+alez de igual idade da anterior e filha do Presidente da Junta de San Sebastián, Sr. Ceferino, Jacinta González, também com 12 anos de idade, tinha pais e irmãos e Maria Cruz González Barrido, a mais pequena do grupo. 

As quatro supostas videntes informaram, por separado ao cabo Fernández que elas estavam a jogar as " canicas", na entrada da Calleja chamada de " Ventura", junto a uma pequena horta que pertencia ao r. Maestro da Escola, e onde nessa horta havia uma árvore de maças, carregada de fruta, atraíndo a atenção das cirianças que acabaram por colher as maças da árvore para comê-las, não se deu importância a este assunto por se tratar de brincadeira de crianças, mas como se tratava deste assunto das aparições quis reportar este detalhe aos meus superiores. Mas seguindo os conselhos do padre da paróquia, Don Valentín Marichalar, atrasei essa informação durante alguns dias à espera de novos acontecimentos.  No dia 21 desse mês de Junho, decidi ir visitar o padre, mas encontrei-o durante o caminho no carro do Indiano( Indiano, era um dos residentes em Garabandal) que ia a caminho de Santander para reunir-se com o Sr. Bispo, o que obrigou a regressar apressadamente ao quartel e remeter por mediação de um guarda, uma nota informativa ao meu chefe superior, informando-lhe sobre todos os acontecimentos ocorridos em Garabandal. 

No dia seguinte, dia 22 de Junho, dispus-me de novo a subir a Garabandal, para informar-me pessoalmente sobre os acontecimentos ali ocorridos. Garabandal é uma pequena aldeia montanhesa, composta por 70 pessoas aproximadamente. Essas pessoas mantinham uma natural e  imensa cordialidade . Esta aldeia está situada bem perto dos Picos da Europa próxima a Peña Sagra e no limite com as províncias das Astúrias, Palência e Santander. Para chegar a Garabandal, temos que subir um duro caminho de sete Kilómetros que começa no Cosío até alcançar a povoação.

Durante o meu percurso à pequena localidade, pude apreciar uma paisagem maravilhosa, que me fez recordar os " Belenes", que se faz na Catalunha durante a época de Natal . Já na povoação, observei como andavam pelas ruelas desta aldeia, a água, as galinhas...sem faltar as ovelhas, cabras e vacas com os tilitantes sininhos.

Os costumes dos seus habitantes eram primordiamente religiosas. Jamais, sobre pretexto algum, deixavam de rezar o "Angelus", assim que o Sino da Igreja marcasse as 12 horas com a sua melodia. Pela tarde rezavam o santo rosário dirigido pelo pároco da aldeia, na sua ausência, era a Maestra ou a viúva Maximina que tratavam de conduzir o Rosário.  Ao início da noite, a mulher de Simão e a mãe da vidente Jacinta, sai pela povoação com uma lanterna e uma campaínha, e recorda a todos os moradores as últimas orações do dia. Nos domingos, depois da Santa Missa na Igreja antiga e humilde,se toma um bocado de descanso . Pela tarde, a juventude reune-se e cantam e divertem-se ao som de uma pandeireta, onde se destaca o respeito e honestidade na suas vozes e movimentos.

Já na povoação, como disse, Celemín apresentou-me a uma vizinha que se chamava Valentina, muito amável, refletindo no seu rosto uma expressão de bondade e carinho, tratando-me como se já me conhecesse há já algum tempo.E sem falar nada, disse-me que a primeira aparição tinha tido lugar no Domingo, dia 18, assim que as meninas sairam de rezar o santo rosário e de assistir ao Catecismo na Igreja; e que uma vez livres para as suas brincadeiras, decidiram ir à Calleja de la Ventura, jogar às " canicas" bem como também colher algumas maçãs da árvore que se situava na horta do Sr. Maestro. O dono desta horta, o sr. Maestro, ao reparar que a árvore se movia, encarregou a sua esposa de se enteirar do que estava a acontecer, pois pensavam que se tratavam de ovelhas que estivessem a comer as maçãs. Ao ouvirem, as quatro desataram-se a rir e mais nada se passou. Uma vez saciadas e com alguma fruta nos bolsos, começam a sentir os primeiros pesos de consciência e a reação que tiveram a isso foi de culpar o diabo por tudo aquilo que tinham feito; e com toda esse furor decidiram colher pedras e atiraram-nas para um local onde pensavam que estava o diabo a rir-se delas. Uma vez tranquilas, decidiram sair da horta e voltar para as suas brincadeiras.

Foi então que quando Conchita viu a aparecer-lhe uma figura muito bela, pequena, e com asas muito reluzentes, exclamou " Alí, alí", sinalando com a mão o local da aparição. As restantes meninas, ao ver Conchita em semelhante posição, trataram de correr para avisar a sua família, porque acreditavam que ela estava mal, mas naquele preciso momento as restantes entraram também em êxtase e todas gritaram ao mesmo tempo: " O Anjo". Un meninos que também estavam a jogar por alí, começaram a apredejá-las e foi por isso que o Anjo as levou para um local mais acima, na Calleja, a uns 50 metros, e uma vez ali em posição de joelhos no chão, passou entre elas um vizinho que vinha do cimo da montanha para tirar o mel das colmeias e ao ver que elas não se separavam para o deixar passar pelo caminho, ficou chateado por essa atitude delas. No entanto, assim que este vizinho ia a descer o caminho, pode observar que as meninas videntes continuavam na mesma posição que as tinha visto anteriormente. Essa mesma pessoa contou que nessa noite não conseguiu dormir por se tratar de uma coisa muito estranha; explicou isso à sua mulher que lhe disse que se tratava de coisas de meninas. 


Durante esta primera aparição, o Anjo encarregou que as quatro meninas fossem todos os dias ao mesmo local para rezar o Santo Rosário e que ele estaria com elas. As meninas assustadas e chorosas foram até à Igreja para rezar e mais tarde foram contar o sucedido às suas famílias. No entanto no dia seguinte, voltaram ao mesmo local apesar da oposição da mãe de Conchita . No entanto, as outras meninas lá conseguiram convencer a mãe e esta permitiu que Conchita fosse posteriormente ter ao encontro das restantes três. Várias mulheres as espiavam,e ao ver que elas entraram novamente em êxtase, foram e contaram a todas as pessoas da povoação o que se estava a passar. De um momento para outro, muitas pessoas deslocaram-se para o local das aparições para tentar presenciar este acontecimento. 

A partir deste dia, ordenei que se pusesse um grupo permanente de vigilância em Garabandal; a notícia correu por todas as povoações limitrofes, e diariamente chegavam a Garabandal centenas de pessoas, intensificando-se desta forma a vigilância. 

Depois da terceira o quarta aparição do Anjo, passaram oito ou nove dias sem novas aparições, o que fez com que muita gente começasse a desconfiar. Mas depois desses dias, o Anjo voltou a aparecer e cada dia que passava encontravam-se em Garabandal entre 500 a 3000 peregrinos para presenciar estes acontecimentos. Recordo que as videntes diziam que tinham três chamadas. A primeira, diziam, que experimentavam uma sensação de alegria do peito à garganta, e o mesmo com a segunda chamada. Mas quando já tinham as duas chamadas, já se notava bem, pois punham-se muito nervosas e colocavam um casaco pelas costas, como se fossem para a Missa.

Depois de várias aparições do Anjo, chegou a San Sebastian de Garabandal, um professor para dar lições ao filho do Indiano Etaquio, e foi este professor, por intercessão do pároco don Valentin, que teve que acompanhar as videntes durante as aparições, para escutá-las e tomar notas das conversas que as meninas tinham com o Anjo.

As pessoas que subiam para ver as aparições, diziam que as meninas eram hipnotizadas ou que lhes davam comprimidos e outras coisas do género. Depois de uma aparição, me informou um colega, Sargento da Guardia Civil que, ao terminar o êxtase de Conchita, o professor a tinha levado a casa do Indiano. Algumas pessoas chegavam a dizer que era o professor que dava os comprimidos às meninas. De seguida desloquei-me a casa do Indiano e efectivamente pude comprovar que o professor estava na casa com Conchita; questionei-lhe sobre o sucedido e responde-me que por encargo de don Valentín, ao terminar a aparição teria que se informar pela vidente , sobre a conversa que tinha tido com o Anjo, para depois preparar um relatório para ser entregue ao sr. Bispo..

Não faltava quem dissesse que Conchita se punha de acordo com as outras e iam todas à mesma hora da aparição, pois pensavam que Conchita era quem influenciava as restantes; diziam também que tudo isto não passava de uma enfermidade. Fo quando nesta altura, a pedido do pai de Maria Dolores, reclamam pela presença de um médico don José Luís, titular da comarca, juntamente com a companhia do Alcaide e do Presidente, e as retiram para o bar de Ceferino, colocam-as num compartimento onde Ceferino guarda o pão e verifica o seu estado de saúde. Recordo que no momento em que estavam a ser analisadas, elas sairam disparadas para irem depois à calleja e estarem presentes na visão do Anjo.

O médico dizia que as meninas estavam epilépticas e enfermas; que tudo aquilo que se estava a passar era devido a uma enfermidade que todas elas tinham. No entanto eu via que as videntes estavam muito bem e cada dia que passavam estavam cada vez com melhor aspecto e sãs, ao contrário dos pais e dos irmãos que apresentavam um aspecto de cansaço, e os seus rostos apresentavam-se esgotados fisicamente, denotam falta de sono e repouso.

Se ordena por ordem do pároco e outros que as separem em grupos de dois, para comprovar se todas elas acudem à mesma hora à aparição; e efectivamente, quando sucede a última aparição, saiem as quatro de distintos lugares coincidindo todas elas elas à mesma hora no "quadro" da calleja. As quatro meninas videntes, saiem do êxtase com a mesma facilidade com que entraram. Estavam felizes e absolutamente normais; todos aqueles que contemplam estas cenas, ficam impressionados, todos querem tocá-las de perto e as mulheres querem beijá-las.


No sábado, dia 24 de Junho, já muitas pessoas tinham espalhado a notícia por todas as povoações vizinhas. No lugar da aparição, construíu-se um cerco de madeira para evitar que as videntes fossem maltratadas e que fossem só rodeadas pelos sacerdotes e desta forma retirar vista aos demais, de forma a evitar as avalanches de público e desta forma não pressionar as videntes. El sábado, 24 de junio la gente que había de cuantos lugares tenían noticias los sucesos, deambulaba por el pueblo. Assim que terminavam a aparição, as meninas deslocavam-se para a sacristia da Igreja para explicarem a Don Valentin o que tinham visto.


Dias 24 e 25 de Junho: Muitas mais pessoas que nos dias anteriores, vários sacerdotes e médicos. Durante o êxtase, um médico quis levantar Conchita, e por excesso de peso que ocorria sempre que a vidente se encontrava em estado de êxtase, ela caiui de uma determinada altura com os joelhos no chão produzindo um grande estrondo. Ao terminar o êxtase podia observar-se claramente as marcars nos joelhos devido a esta queda, mas sem que as mesmas acusassem qualquer dor, nem sequer qualquer expressão de rosto que demonstrasse sofrimento e dor. Só ficava um sinal no corpo, mas sem qualquer tipo de dor.  


Día 1 de julho. Sábado: Numerosas concentrações de pessoas de todas as classes, e a presença de vários médicos . Às sete da tarde, acontece a aparição e durou umas duas horas. Ao terminar, as videntes dizem que a aparição foi muito curta e que durou somente dois ou três minutos.Naquela posição é humanamente impossível permanecer apenas poucos segundos e muito menos com expressão angelical. Desta vez o Anjo lhes disse que no dia seguinte viria a Nossa Senhora.


Día 2 de Julho. Domingo:A Calleja encontrava-se repleta de pessoas que rezavam o rosário. Todos queriam presenciar o êxtase. Ao meu lado encontrava-se o segundo chefe de Salto de Nansa, Sr. Rocha, que tinha subido a Garabandal com o Dr. Morales e o Dr. Pinal, ambos nomeados para a Comissão de investigação pelo Sr. Bispo Fernández, e recordo o que me disse o Sr. Rocha :«Esta tarde as videntes não subirão ao "quadro "para ver a visão». Eu respondi que nas coisas divinas o poder médico não prevalece. Naquele momento acerquei-me mais à frente e pude comprovar que as videntes estavam naquele momento a a metade do seu percurso. Permaneci em espera até que tivessem subido até ao " quadro" para impedir que houvesse qualquer tipo de interrupção por parte do médico Dr. Morales. E depois de já estarem todas presentes e de joelhos. iniciou-se a reza do primeiro mistério doi Rosário, e de seguida tiveram, a visão. Chegou naquele momento ao lugar, o Dr. Morales e disse: " Isto já está visto", ou seja, que o doutor não tnha conseguido travar e evitar a aparição.

As quatro videntes lançaram um grito à vez, dizendo " LA VIRGÉN" . No princípio pensavam que se tratava da Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, mas depois ouviram que era Nossa Senhora do Carmo, porque tanto o Menino Jesus como Nossa Senhora levavam o Escapulário do Carmo. Nossa Senhora estava rodeada de seis anjos, contados por Conchita e que se ouvia perfeitamente. Conchita também disse "Que olho !". Depois de acabar a visão, foi possível saber que se tratava da Santíssima Trindade, em forma de olho. À direita da Nossa Senhora apareceu como um quadro de fogo e isso foi visível na espressão das meninas videntes com lágrimas e expressão no rosto. A que mais chorava era a Mari Cruz e naquele instante um médico tentou agarrá-la pelo pescoço de forma a afastá-la da visão para a frente, mas não conseguiu fazê-lo, mas pude ouvir um ruído de torção muito grande . Naquele instante pensei que ela tivesse sofrido uma lesão grave, mas na verdade depois se confirmou que nada lhe tinha acontecido.


Quando as videntes entravam na visão, o seu rosto era já mais tranquilo, a sua posição. Nesse dia, em frente aos pinos estava à minha direita, Maria Dolores, seguido de Conchita e a Jacinta. À minha esquerda e ao meu lado estava a Mari Cruz. Todas elas tinham nas suas mãos rosários, contam a Nossa Senhora pormenores das suas tarefas diárias em casa, e que se ouvia perfeitamente. Numa dada altura, Maria Dolores mostra os dentes, pois ficou-se a saber mais tarde que nessa altura Nossa Senhora tinha-lhe dito que ela tinha uns dentes muito bonitos. De seguida Conchita com a boca torcida e um pouco aberta mostra a Nossa Senhora que tem um dente furado. Da conversa, também se comprendeu que  También se compreende que a Nossa Senhora pergunta-lhes como é o pároco e elas respondem que don Valentín era muito feio, mas muito bom. O próprio Valentín pode ouvir estas palavras e muitos das restantes pessoas que se encontravam com eles. Pedem a Nossa Senhora pelos guardas civis que as protegem muito dos curiosos e evitam que alguém lhes faça mal. Também pedem a Nossa Senhora que lhes deixe a coroa, e no final Nossa Senhora cede a esse desejo e consegue-se ver bem como elas a recolhem e passam de umas para outras. Também Conchita pede a Nossa Senhora que deixe uma das estrelas que leva a coroa para que ela possa colocar na cabeça de algum dos presentes  e possam acreditar nas aparições, mas Nossa Senhora contestou e diz que eles irão acreditar.As videntes descrevem Nossa Senhora da seguinte forma: vestido branco, manto azul, coroa de estrelas douradas, mãos esticadas, com um escapulário castanho, cabelo comprido e castanho e com risco ao meio; cara muito bela. Aparenta uns 17 anos e é alta, e a sua voz inconfundível e muito melodiosa. 


A partir dessa altura, eu pude presenciar muitas aparições e fui testemunha para além dos êxtases, de centenas de marchas extáticas onde elas corriam velozmente nesse estado pelas ruelas da povoação, e incluso algumas das vezes faziam de costas. Cuando corriam para se encontrarem umas às outras, umas extasiadas e outras em estado normal, às que estavam em êxtase não se conseguia alcançá-las, incluso algumas pessoas da povoação tentavam alcançá-las mas em vão, inclusivé as videntes em estado normal que nunca conseguiam alcançar as videntes que estavam em êxtase.  


Fui também testemunha durante várias vezes de como em pleno êxtase e uma vez beijados os objectos por Nossa Senhora, os devolviam aos seus donos sem qualquer equívoco. Alguns, depois de terem recebido as medalhas beijadas por Nossa Senhora, entregavam a outras pessoas que por sua vez voltavam a dar às videntes para que Nossa Senhora beijasse de novo; mas ouvia-se dizer que já estavam beijados e que por isso não beijava pela segunda vez. Alguns entregavam  aneis vulgares e esses não eram beijado, só eram beijados aneis de casamento e ester eram entregues muitas vezes aos próprios donos entre muita gente ali presente e sem que houvesse qualuqe margem de equívoco ou engano com outras pessoas. Vi também que as videntes quando entravam em êxtase transformavam a sua cara, tornando-se mais bonitas e angelicais; também as vi cair e bater com a cabeça numa pedra, e daquele impacto ouvi um duro golpe e isso doia-me mais a mim que a elas, porque depois via-se que nada tinha-lhes acontecido. 


Los fenómenos habidos han sido por espacio de tanto tiempo y con tal frecuencia (en el transcurso de una jornada se daban dos y tres éxtasis) que resulta casi imposible enumerarlos y relatarlos, y relatarlos todos. Ello me obliga a recordar tan sólo algunos casos y cosas vividos por mí, aun cuando en mi mente recuerdo tanto y con tal exactitud, que no olvidaré mientras viva si Dios así lo quiere.
Sobre el primer mensaje: Las videntes en el Cuadro, muy serias y pendientes de lo que la Virgen estaba encomendándoles. A alguna se le caían lágrimas muy grandes. Mientras que los presentes también recibíamos esta emoción. Al terminar el éxtasis de las cuatro niñas y en un completo silencio anuncia el Padre don Valentín: «La Virgen ha dado a las videntes un mensaje, que no lo pueden decir al Sr. Cura, ni a sus padres, ni al Sr. Obispo.»


Al siguiente día tienen que subir ellas solas a los pinos, por encargo de la Virgen y que no haya persona alguna, y para que esto sea vigilado proponen las videntes que les acompañen dos pequeñas, tan pequeñas que tendrían sólo tres años y que apenas se daban cuenta del caso. Recuerdo que a mí me dijo María Dolores: «Brigada, usted y mi padre pueden estar cerca, pero a unos 100 metros a la derecha de los pinos, y también el cura con dos religiosas a la izquierda de los pinos, también a unos cien metros, y el resto de la gente, bien retirada». Así lo hicimos y se pudo observar cuándo estaban en el momento del éxtasis, porque al llorar mucho las videntes, las pequeñas se asustaron y daban voces de llanto. Después se supo que el fin de estar las videntes solas es porque la Virgen tenía que hacerlo constar en el mensaje para el 18 de octubre de 1961. Con cajones de fruta hicieron un pequeño altar, cogieron flores del campo y lo montaron al pie de los pinos muy bien preparado, muy bien preparado por ellas, que lo hicieron en toda la mañana.


Un día la Virgen se apareció a las videntes en los pinos, lo que fue presenciado por un Guardia Civil de Reinosa y por un amigo 1 suyo que habían subido para ver algún éxtasis, y manifestaron los testigos que Conchita decía a la Virgen «pero no te haces daño con esas cañas», porque se aparecía la Virgen en la parte alta y entre dos pinos. Entre los mismos se hallaba la hija de Primitiva, llamada Elvira y otro del pueblo.


A Conchita le cortan las coletas: En las primeras apariciones de la Virgen a las videntes, después de dar muchos rosarios y medallas a besar, Conchita muestra sus coletas a la Virgen, en ademán de ofrecérselas; y llega el momento en que los médicos, que sólo subieron un día, acuerdan con el Sr. Obispo de llevarla a Santander; y da la casualidad que el día anterior, como yo no podía estar para ver las apariciones, ordené a los Guardias que observaran ese día, para que, a mi regreso de Santander, me expliquen lo sucedido. El 27 de julio se llevan a Conchita a Santander para meterla en un convento; y que las niñas que encuentran pensionadas en el mismo la sacarían por la ciudad para distraería, con el objeto de que se la pasara la enfermedad que ellos creían tenía. Yo regreso a la Línea Puente Nansa y llamo a la pareja para que me explique lo que había sucedido ese día de mi ausencia. Y me informan que a la una horas (13 h.) a las tres videntes, Mar¡ Cruz, Jacinta y María Dolores se les apareció el Angel San Miguel, y fueron las tres videntes las que dijeron al Angel que daba pena que este día, al aparecerse la Virgen en Garabandal, Conchita no la vería. Y les dijo el Angel a las tres que Conchita vería a la Santísima Virgen en Santander, a la misma hora que ellas en Garabandal.


El siguiente día sobre las ocho de la mañana recibo en Puente-Nansa una llamada telefónica del Brigada de la Guardia Civil encargado de la Comandancia, Crecencio, y me dice: «¿Qué fue lo que ocurrió en Garabandal en el día de ayer?»; «A las 13 horas le dije: el Angel se ha aparecido a Mar¡ Cruz, Jacinta y María Dolores y les ha dicho que Conchita tendría la visión de la Santísima Virgen en Santander a la misma hora que ellas;» confirmando mi compañero Crecencio que, efectivamente, Conchita había tenido por la tarde en Santander la aparición de la Virgen junto a la verja del Convento.


Un joven que yo había visto en Garabandal, a donde había subido para presenciar las apariciones y que conocía perfectamente a las cuatro videntes, me confirmó que al ver a Conchita en Santander, en unión de varias nenas, por encima del túnel que va de una de las calles a la Estación Férrea, caminando hacia el Convento, Conchita cayó en éxtasis en plena calle.


Cuando la madre de Conchita regresó a Garabandal decía que su hija estaba enferma y que por esto tenía las visiones en Garabandal; que todo era mentira, que se lo habían anunciado no sé qué autoridades eclesiásticas. Estando yo cerca de la fuente donada por Etaquio a Garabandal, dos vecinas del mismo pueblo decían a la madre de Mari Cruz que todo era falso; de no haberme encontrado en aquel lugar habría habido pelea por parte de la madre de Mari Cruz; mas nada pasó afortunadamente.


Llegó Serafín de la corta de leña en Navarra preguntando a su madre por Conchita y ésta le contesta que está en Santander. Serafín encarga a su madre que la hija regrese a casa. Ya en Garabandal, Conchita, jugando por la tarde en su casa con una vecina, nieta de la señora Primitiva, oye la voz de la Virgen que Conchita reconoce y se le ocurre mirar debajo de su cama por si estuviera allí la Virgen porque no la veía. La Virgen encargó a Conchita que al siguiente día fuera con sus amiguitas videntes a la visión. Cuando las cuatro estuvieron juntas, Conchita les dijo que no salieran de Garabandal cuando las quisieran llevar.


Lo que me contó Conchita cuando le cortaron las coletas: Dijo que la llevaron a una peluquería donde había dos dependientas y el ama, y una de las dependientas fue a cortarla el pelo y no podía, o es que estaba nerviosa: y, que al final, el ama a puro trance se lo cortó; y Conchita en vez de sentirlo, sonreía y decía: «Ahora estoy más guapa».Ella había cumplido lo que yo comprendía de que un día había prometido ofrecer las coletas a la Virgen; esto creo yo, puesto que ella, con la visión en Garabandal, no hacía más que ofrecérselas a la Virgen.


Enterada la madre de María Dolores de que al regreso de Santander había dicho la madre de Conchita que las videntes estaban enfermas y que todo era mentira, dijo a su hija (sin que lo supiera su padre Ceferino) que cuando tuviera la llamada no fuera a la visión; y llegó la hora y María Dolores fue a la Calleja y estuvo poco rato el Angel en la visión un solo minuto- y terminó el éxtasis y regresaba a casa llorando. Al verla su padre le dijo: «Ya te ha dicho tu madre algo; ¿qué es lo que te ha pasado, que vienes llorando?» María Dolores contesta que había estado poco tiempo con el Angel porque su madre le había dicho que no era verdad lo de las apariciones.


Sobre una piedra besada por la Virgen: María Dolores sale extasiado de su casa por la Calleja hacia los Pinos; y al salir de la calleja se queda de rodillas, le hacemos un corro, encontrándose a mi lado el Padre Ramón Andréu; vemos cómo María Dolores coge piedras y las da a besar a la Virgen y dice: «esta piedra es para una amiga suya o familia que se encuentra en Cádiz; coge otra y hace lo mismo y la ofrece para otra que también se encuentra fuera de Garabandal, y coge otra y no dice nada, dejándola en el suelo; pero la cogí yo y me la guardé en el bolsillo de la sahariana. María Dolores continúa hablando con la Virgen y se comprende que la Virgen le pide la última piedra que ha besado y le pide a Loli que se la muestre.

Loli, mirando hacia arriba y tocando con la mano sobre el suelo, no encuentra piedras; colocamos dos o tres a su lado, las toca y no hace caso de ellas; pero el P. Andréu dice: «Brigada, saque del bolsillo esa piedra que usted se ha guardado y póngala en el suelo». Obedezco y acto seguido parece que la Virgen le dice que ya está en el suelo; Loli toca varias piedras y entre ellas la que yo le puse; la coge y se la muestra a la Virgen y ya queda tranquila; la deja nuevamente en el suelo de donde vuelvo a recogerla y guardarla. Al terminar el éxtasis le pregunto si la piedra que yo me había quedado y la que ella buscaba la tenía ofrecida a alguien, respondiéndome negativamente, por lo que me quedé con la piedra.


El día que una autoridad subió a Garabandal en unión de don Emilio Valle y sus hijas. Aquel día las hijas de don Emiliano me dieron varias medallas para que yo las entregara a María Dolores y ésta se las diera a besar a la Virgen; así lo hice. María Dolores tuvo la aparición en los Pinos. Recuerdo un caso curioso y es que María Dolores se encontraba caída en el suelo, boca arriba, hablando con el Angel y decía: si tú no me ayudas yo no puedo levantarme,- en este momento vi cómo Loli extendía el brazo y fue incorporándose poco a poco hasta la posición de sentada, al igual que si uno cualquiera le hubiera dado la mano y lentamente le hiciera incorporarse hasta dicha posición.


Final de abril de 1961. Subí por la tarde a Garabandal y al llegar me salió al encuentro el Indiano Etaquio (q.e.p.d.) y me dice: «Brigada, si usted hubiera subido más pronto habría presenciado y escuchado la voz de la Virgen». Y al pasar por casa de Jacinta, se encontraba ésta con María Dolores a la puerta. Me llaman con una gran alegría y me dicen: que esta mañana el Dr. don Angel Domínguez Borreguero Director del Manicomio Provincial de Salamanca les había dejado el micro para que registraran la voz de la Virgen. Entonces me fui al mentado Dr. Domínguez para que me informara, el cual me dijo que: «la cinta donde está grabada la palabra la Virgen no quiere hablar se la mostraría a usted pero estamos expuestos a que por una pequeña avería se borre». El acompañante del Dr. Domínguez era don Gerardo Pleya, Catedrático de la Universidad de Salamanca; ambos se hallaban veraneando en Llanes (Asturias) y, al enterarse de las apariciones, acudieron a Garabandal. Si ellos quieren, pueden dar testimonio.


Día 25 de julio de 1961, festividad de Santiago Apóstol.- Este día tenía una pareja en la Calleja, y otra frente a la casa de Conchita. Las cuatro videntes jugaban en el prado de una cerca y serían aproximadamente las siete y media de la tarde. El cielo estaba completamente libre de nubes. De pronto se formó una nube muy negra encima de Piedra Sagra, y al mismo tiempo se vio un rayo muy grande de arriba abajo. Las videntes cayeron de rodillas con gran temor. El trueno fue muy estrepitoso; las niñas con la vista extasiado hacia arriba. Tuve que apaciguar los gritos de la madre de Mar¡ Cruz, y todos permanecimos en silencio; y hay quien dijo muy serio, sin darlo importancia, que había visto sobre la luna una figura o dos como viste el Santo Padre.


Cuando el Exmo. Dr. D. Doroteo Fernández y Fernández publicó la primera nota del Obispado recomendando que los curas se abstuvieran de subir a Garabandal, estos subían vestidos de paisano. Recuerdo que,....



Testemunho de Alvarez Seco ( 2ª parte)

Aquí continua la narración de D. Juan Álvarez Seco. Seguimos respetando, en lo posible, la sintaxis y ortografía originales.)


....extasiada Conchita, le decía la Virgen: «Hay tres curas en el pueblo», y Conchita decía que sólo había uno; y se oyo decir a Conchita «hay tres» y run... run... llegó hasta dos paisanos que estaban observando; al final se acercaron para informarse bien, y los dos paisanos se identificaron como lo que eran, sacerdotes; sólo que vestían de paisano en vistas de la prohibición del Sr. Obispo. El caso es que ya no volvió a encontrárselos en el pueblo. También se presentaron otro día dos Alféreces del Cuerpo de Aviación; yo les reconocí y nada quise decir, pero las videntes supieron por la Virgen que eran capellanes.
El día 12 de octubre de 1961 recibí la Cruz a besar, separadamente por las cuatro, como una felicitación de la Virgen por ser el día de mi Patrona y acudir esa tarde a Garabandal.


Día 17 de octubre de 1961: Subí con catorce parejas a mis órdenes, para mantener el orden la misma víspera del 18. Extasiada Conchita se acercó a mí, y a mí sólo me dio a besar la Cruz, lo que para mí significaba una esperanza de que todo saldría bien, a pesar de la enorme cantidad de personal que subió al pueblo y a pesar de la lluvia torrencial que se sucedió durante todo el día. No pasó la menor desgracia. Calculé en Garabandal de unos doce mil a quince mil personas; y de ochocientos a mil automóviles y sin accidente alguno, lo que fue para mí una gran sorpresa. Yo estaba junto a las videntes, cuando del pecho sacaron una carta escrita que don Valentín abrió y leyó. Los presentes pedían que se leyera más fuerte, y pude oír claramente que las cuatro videntes le decían todas al mismo tiempo (lo de la carta) y sin equivocarse. Luego la leyó un voluntario con voz fuerte. Todos los que ese día subieron al pueblo, esperaban ver el sol en plena noche como en Fátima. En realidad se hizo lectura de un grave mensaje, que hoy tiene una importancia considerable. Es así que lo he comprendido.


Lo que ocurrió el día 18 de marzo. Subiendo este día para Cosío me encontré con mi amigo Fidelín, quien me invitó a subir a su coche y acompañar al P. Jesús Silva, fundador de la Ciudad de los Muchachos de Orense, al que acompañaba otro padre cura más joven y un muchacho enfermo del corazón. Los tres subieron a Garabandal y el primer contacto que tuvieron fue con la vidente María Dolores, en éxtasis sobre las 23,45 h. y cuando la visión pasaba al siguiente día, 19 de marzo de 1961, extasiado se acerca al mostrador del bar; toma un lápiz del cajón y sobre la pared de la cocina apoya la estampa y escribe lo que le dijo la Visión: «La Virgen felicita al P. José». Y resulta, según informó el mentado padre, que él no había dicho a nadie cómo se llamaba, y que para él había sido una emoción recibida como prueba maravillosa. Además en el momento su semblante era pálido por la prueba que acabada de recibir.


Más tarde nos trasladamos a casa de Conchita. El P. Silva la habla sobre una Hora Santa, y contestó Conchita que eso qué era, y fue cuando el P. Silva se lo explicó y se acordó hacer una Hora Santa en la Iglesia; pero nos faltaba la llave del templo y la del Sagrario para dar la Sagrada Comunión, y don Valentín dormía en casa de la señora Primitiva. El señor Matutano, de Reinosa, el Brigada y un servidor fuimos al cura. Para que nos conociera le hablé yo, le pedimos la llave de la Iglesia y nos dijo que no la daba, a pesar que daba la Hora Santa el P. Silva. Regresamos a casa de Conchita Matutano y yo, y Maximina dice podemos acercarnos a la Iglesia por si estuviera abierta. Una veintena fuimos con Conchita y María Dolores; recuerdo que estaban presentes los Marqueses de Santa María. Encontramos la puerta del templo abierta, pero nos faltaba la llave de la sacristía para conseguir la del sagrario. Mas el P. Silva encontró el sagrario abierto y la sacristía cerrada, por lo que pudo hacerse la Hora Santa por todos los presentes y, además, en cruz, y comulgando casi todos los asistentes.


Fue maravilloso; esto bien lo saben los Marqueses de Santa María y Matutano y otros que yo no puedo recordar. Agregando que nos dijo el P. Silva que lo de Garabandal todo era verdad.


Lo sucedido al Sr. Damián con una cruz: El Sr. Damián, de Barcelona, había dado una cadena con una medalla y una diminuta cruz de oro a Conchita para que cuando estuviera en éxtasis la diera a besar a la Virgen. Conchita tiene la visión y todos la seguimos, y en la puerta de la iglesia vemos cómo da a besar a la Virgen todos los objetos de Damián, y después le coloca la cadena al cuello, extasiado, y regresamos para casa de Conchita; el Sr. Damián notó que sólo tenía la medalla y que le faltaba la cruz de oro; y ya cuando Conchita se encontraba fuera del éxtasis y en estado natural, el Sr. Damián le dijo que le faltaba la cruz. Respondió Conchita: pues es verdad, que me dijo la Virgen que estaba caída a la puerta de la iglesia. Y, en mi presencia y la de varios, vimos cómo una cosa tan diminuta se podía encontrar, aun cuando a nosotros nos dijeran en la puerta de la iglesia está; sin embargo Conchita fue derecha al sitio y la recogió, no sólo en mi presencia sino en la de los que allí se encontraban.


Mis gafas y la señal de la Cruz: El Brigada que suscribe se hallaba junto a la cocina de Conchita, y varios curiosos, en espera de ver en aparición a Conchita; de pronto se queda extasiado; y entre todos se dirige al Brigada y con la Cruz va a persignarme; comienza diciendo: «Por la señal ... » en ese momento se para al tocarme en las gafas y me las pide; de momento no accedí, mas ella espera que se las diera a la mano. Entonces, a petición de los presentes se las di, pero con el temor de que me las rompiera; las coge, las cierra y me las devuelve. Me persigna como yo jamás lo hubiera hecho; nuevamente me pide las gafas, me las coloca en el rostro como yo tampoco me las he puesto. Mientras viva, creo que cada vez que me persigne, lo recordaré. La Virgen le dijo que me quitara las gafas para así persignarme mejor.


Uno de los recuerdos que más guardaré en la memoria mientras viva, es un santo rosario besado por la Virgen, y dos cuadros también besados que obran en poder de dos personas. Uno de los días que fui por Cabezón de la Sal a recibir impresiones y órdenes de mi Capitán, y después me trasladé a San Vicente de la Barquera a saludar a mi buen amigo y compañero Expósito, nos encontramos en un bar, y pude ver en la pared varios calendarios con figuras un tanto inmorales. En medio de aquellos calendarios había una estampa de la Virgen de Fátima; veía que aquello no guardaba relación; le pedí al dueño del bar me diera la estampa; pero no, no me la dio. Me dio una de San Miguel, y luego me hice con la de Fátima.


En Garabandal, mientras un día estaba María Dolores en éxtasis, di la estampa a su compañera Jacinta, que se hallaba en estado normal, para que se la entregara a María Dolores y la diera a besar a la Virgen. La chica cumplió mi encargo, y cuando María Dolores devolvió la estampa ya besada por la Virgen, Jacinta le preguntó: ¿Quién está en la estampa?
-No sé, respondió María Dolores.
-Pues pregúntaselo a la Señora, inquirió Jacinta. Así lo hizo María Dolores, y a los pocos segundos respondió:
-La Virgen dice que en las estampas está la Virgen de Fátima y el Angel San Miguel.
No puede imaginarse el lector lo emocionante que resultó para mí aquella escena. Hoy las estampas se encuentran en poder de mi amiga y bienhechora Julia de Costa, y de su cieguita, hija de un cabo de la Guardia Civil, quienes todos los días ruegan por la humanidad, que buena necesidad tiene de la protección de Dios.
Otro caso muy curioso: Una tarde llegó a Garabandal un matrimonio con un buen amigo, que ya había estado presenciando una aparición, y que había dado una medalla para que la besara la Virgen; pero éste volvió con la duda de que la medalla no estaba besada.

Recuerdo cómo sucedió el caso: fue en el bar de Ceferino; el Pintor, (que es el amigo que vino con el matrimonio) entrega dos medallas suyas, una es como las corrientes de la Virgen, y la otra en forma ovalada en la que en una cara decía «Alicia» y en la otra una cruz; también entrega otra medalla; las tres se las da a María Dolores. «Esta, al cogerlas y ver que en una cara dice «Alicia» y en la otra hay una cruz, queda toda extrañada porque no encuentra cómo es la Virgen y no queda muy conforme, pero accede a darla a besar. Y cuando ya está en éxtasis, mostrando la medalla del Pintor a la Virgen, la dice: «Ay que ver qué fea te han puesto, tan bonita como tú eres». Y la otra medalla que se creía no estuviera besada, cuando oye por sus propios oídos que la Virgen dice a Mari Loli que estaba besada, cambia de rostro quedando muy pálido y todo emocionante. Y más fuerte para la mujer del pintor que -de haberse acostado como quería, pues era por la tarde- se hubiera perdido la dicha de la aparición que todos sentimos. Para ella significó una prueba que sabrá tener en cuenta.


Yo he visto a Conchita suspendía en el aire horizontalmente. Una de las apariciones que más me han impresionado, fue la que tuvo lugar en la cocina de la casa de Conchita, en la que también estaba mi buen amigo el Dr. Ortiz (quien también puede explicar innumerables apariciones), un Padre llamado don José Ramón Vázquez y un seminarista de Reinosa y otros varios. Conchita quedó extasiado; daba unas medallas a besar a la Virgen diciendo: «no llego». Y se deduce que la Virgen insistía en besarlas, y Conchita repetía: «no llego», «no puedo». Jacinta sin estar en éxtasis, también lo presenciaba. Conchita le decía a su amiga: «Salta tú, porque yo no puedo llegar». Entonces se intentó coger a Conchita y levantarla con toda fuerza, pero fue inútil. Ni siquiera se la pudo mover ni despegar los pies del suelo, dando la sensación de que pesaba miles de kilos. Sin embargo Jacinta se acercó a ella y con sus escasas fuerzas, sin ayuda de nadie, logró levantar a Conchita. Aquello me dejó perplejo. Pero aún hay algo más sorprendente que jamás olvidaré.»


Me encontraba junto a la puerta de entrada en la cocina, y a mi derecha el Dr. Ortiz, el P. de Llanes (Asturias) y otros más. Conchita había caído extasiado en el suelo, boca arriba; de pronto la vi cómo tenía todo el cuerpo horizontal completamente separado del suelo. Quise comprobarlo pasando la mano por entre el cuerpo de Cochita y el suelo, pero no pude porque todo fue cosa de segundos. Hago constar que para mí no ha lugar a dudas. Creo que tampoco lo olvidaré mientras viva.


En otro éxtasis, Conchita tiene encima de la mesa de la cocina cinco anillos de esponsales, de oro. Uno creo que era del Sr. Ortiz y otro de su esposa, los demás no recuerdo. Los coge, da a besar a la Virgen y los deja sobre la mesa; viene hacia mí, y creyendo que vendrá a darme a besar la cruz, como al igual que las demás videntes lo hacían siempre que se encontraba en Garabandal, me entrega uno de los cinco anillos diciéndome: «tome, para que se lo lleve a Barcelona». Dicho anillo pertenece a una hermana de Paquita Olivella, de Barcelona, la que según me ha manifestado lo vio relucir un día. En esta ocasión se hallaba presente el cura párroco que había sustituido al anterior don Valentín.


Este día decía Conchita a la Virgen: «Ha venido un Sr. Cura que viene a relevar a don Valentín». Después también quitó las gafas al Sr. Cura para persignarle. Para ser el primer día que subía a Garabandal, recibió buenas pruebas; y según me informaron, cuando de nuevo vino don Valentín y el otro regresó a su destino, creo que el Sr. Obispo le dijo: «Y le había mandado para desvirtuarlo -o cosa parecida- y resulta que viene más convencido de las apariciones que las propias niñas.»


El día de Ntra. Sra., Santo de Conchita, todas felicitaron a la Virgen, y más tarde se les veía jugar extasiadas a encontrarse; una de las veces, recuerdo, que Jacinta se aparece con un camisón o bata. Se comprende que la Virgen le dijo que iban muy cortas. Yo veía a Jacinta en la visión y al mismo tiempo se recogía un poco el camisón porque le arrastraba, y más o menos ya lo indicaba la Virgen cómo tenía que ser. Hoy es un escándalo con la mini-falda.


Lo que yo presencié un domingo: Me encontraba por la tarde cerca de la casa de Conchita, y oigo decir a su madre: «hija, ¿cómo llevas el abrigo nuevo? Si tienes la aparición de la Virgen, como está el tiempo y las calles lo vas a manchar.» Conchita se dirigía hacia la Iglesia, y a la altura de la casa de una señora sorda y junto a la casa de Loli, Conchita se quedó extasiada, y cayó al suelo apoyando la palma de la mano derecha donde llevaba el crucifijo, y se la veía sonreír; se incorpora derecha, pero con la vista fija en la visión; da media vuelta y se encarrila para su casa; y otros, como yo, detrás de ella; la vemos entrar en casa y dirigirse a la sala de aseo encontrando la palangana sin agua. Baja a la cocina; debajo de la mesa hay un botijo y comprueba que está vacío; sale con él a la calle; frente a su casa hay una fuente con dos caños. Sigo tras ella, baja los dos peldaños que hay, llena el botijo, regresa a casa, echa agua en la palangana, se lava y también lava el crucifijo que se había manchado; cambia el abrigo nuevo por otro más usado, haciendo caso de lo que su madre le había encargado. Vuelve a la Iglesia extasiado y allí reza una oración, y se queda extrañada al verse cómo se había cambiado el abrigo, y sonríe.


Cuando la gripe: Jacinta estuvo varios días en cama a consecuencia de la gripe, con bastante fiebre. Sus padres le habían advertido que mientras tuviera fiebre no se levantara de la cama. Pero Jacinta, mientras estuviera en cama no vería a la Virgen. Recuerdo que al enterarme de que estaba en cama fui a verla, y en un momento en que yo hablaba con sus padres, ella se escapó a la calle, y tan pronto salió a la puerta quedó extasiado, en sus labios se notaba una sonrisa y su semblante parecía angelical.


También por entonces María Dolores estuvo afectada de gripe; fui a verla; me contó que antes tenia mucho miedo a los guardias; le pregunté el por qué de tal miedo. Me refirió que Jacinta y ella quitaron un martillo, lo vendieron por una peseta y se compraron una pastilla de chocolate y se la comieron; después pensaban siempre que la Guardia Civil asomaba por el pueblo que iba a por ellas. Decían ellas: «Ya vienen por nosotras». También entraron en un huerto y arrancaron nabos; sorprendidas por el ama trataron de esconderse detrás de un carro y les decía el ama: «no os escondáis, que ya os he conocido; cuando venga la Guardia Civil os llevará.» Y ahora, como los Guardias las escoltan y las protegían ya no les tenían ese miedo. Yo les dije si todas aquellas cosas las habían confesado, y me contestaron que sí, que hacía mucho tiempo.


Un día María Dolores subió al primer piso donde tenía muchas veces las apariciones. Su padre Ceferino les tenía dicho que cuando bajaran al Bar o planta baja aflojaran la «bombilla», puesto que no funcionaba el interruptor; Loli en éxtasis agarró la bombilla y no la soltaba. Los presentes creíamos que mucho tiempo con la bombilla asida a la mano se quemaría. Su madre decía: «Por Dios, que se va a quemar la mano», y tratamos de que soltara la bombilla lo que no se podía lograr; o se rompía la bombilla y se haría daño. Entonces se llamó a Mari Cruz que no estaba en éxtasis, se acercó, y con gran facilidad hizo que soltara la bombilla y se bajo al bar.


He visto un día cómo Jacinta, cerca de la fuente que el Indiano había hecho en obsequio al pueblo, estando extasiado no hacía más que pedir a la Virgen la dejara el Niño Jesús; por lo visto, la Virgen le decía que «no, que lo vais a caer». Contestaba Jacinta a la visión que, «no, no lo caeré», y al parecer cede la Virgen en dejarle el Niño, y marcha extasiado por las calles de Garabandal con las dos palmas de la mano hacia arriba, bastante juntas, como si el Niño fuera muy pequeño. Recuerdo que lo paseaba con un cuidado como para no caerlo, como se lo había prometido a la Virgen. Al final del éxtasis dice Jacinta: «toma» y ¿ves cómo no lo he caído?» la demostración se ve al elevar Jacinta las manos en ademán de entregar el Niño a la Virgen.


Subiendo una tarde a Garabandal me salen al encuentro Jacinta y María Dolores y me explican que el P. de Llanes (Asturias) don Ramón, le entrega a Mari Loli una máquina de fotografiar y le dice que cuando esté extasiado haga una foto a la Virgen. Jacinta y Mari Loli me informaron que hicieron tres fotos a la Virgen y que la Virgen la iba guiando, y cuando María Dolores veía a la Virgen por un agujerito y bien, disparaba la primera foto; así ocurrió tres veces, o sea, tres fotos. El Padre de Llanes se llevó la máquina y la devolvió las tres fotos; allí no se veía a la Virgen, lo que significaba que la Virgen no salía en la foto. Al cabo de seis meses de ocurrir esto, el padre de Mari Loli le dice un día a su hija: «Loli, cuando estés con la Virgen le dices que te guíe con un lápiz y papel, para que la dibujes y sepamos cómo aparece». Al terminar el éxtasis Ceferino le dice a su hija qué es lo que la Virgen le ha dicho; y contesta Loli: «Me ha dicho que ya me lo dirá». Y un día queda extasiado Loli y hablando con la visión se le oye decir «a que estás en una de las fotos que te hice»; y se dirige a una caja de cartón de los zapatos, donde guardaba varias estampas y fotos; de las que coge tres, viene y se las muestra a la Virgen, y una de ellas la aparta, y después, cuando ha terminado se le pregunta «qué era lo de la foto que has apartado»; «es que dice que está en esta foto como es y como viste». Dicha postal, al parecer, unos la ven y otros no ven nada.


A las tres de la madrugada la propia hija del Indiano la llevó a su casa, y pude ver cómo aparecía la Virgen en la foto. Regresaba yo este día de revisar un puesto en Tudanca, y al llegar a Cossío me encuentro a la madre de Jacinta que se dirigía a Puente-Nansa y me dice: «Brigada, no sabe que la Virgen apareció en una de las fotos que un día le sacó Loli». Yo, sin pereza sin llegar a Puente-Nansa, me dirijo a Garabandal, y le pregunto a Ceferino si era cierto lo que me había dicho la madre de Jacinta; me entrega una postal y me dice: «Ahí la tiene usted» le doy algunas vueltas a la foto y... con mis propios ojos he podido ver la silueta de la Virgen en la foto. He visto que tenía unos ojos grandes como los de Ntra. Sra. La Inmaculada; la nariz, pequeña y perfecta; los labios muy pequeños y gruesos con el cabello echado hacia atrás y muy largo. Esta foto la guardaba Ceferino; no he vuelto a saber de ella.


Yo he rezado el santo Rosario con las videntes y con la Virgen, al igual que otras personas que también seguían a Conchita; en uno de los misterios se dirigía al Cementerio, por un camino lleno de agua y cieno como unos treinta centímetros. ¡Qué rosario más bien rezado por las videntes, y con cuánta devoción lo hacíamos los que las acompañábamos! Pero lo bueno queda aquí; al llegar al Cementerio Conchita introduce la mano con el Crucifijo por entre las rejas, y lo da a besar al parecer, a los muertos, señalando unos más alto que otros, y como. si estuvieran colocados en varios coros de los peregrinos en San Sebastián. Cuando, al parecer, había terminado y después de andar unos cincuenta metros hacia el pueblo se vuelve Conchita al Cementerio, introduce la mano por entre las rejas como si al principio alguno no quisiera besar el crucifijo, o como si algún otro (difunto) se hubiera retrasado en besarlo.


Sobre la sorpresa que se llevo el indiano Etaquio. La historia fue como sigue: El Indiano tenía a su madre viejecita en Garabandal y vino a verla por una temporada, procedente de Méjico, en donde quedó al frente de su negocio su esposa e hija. Cuando ésta terminó el curso y se examinó, vinieron a reunirse con su esposo y padre. La mujer del indiano, al saber lo que ocurría en el pueblo de su marido, se le ocurrió traer una medalla que Etaquio se había dejado en Méjico. Un día, su mujer, sin decirle nada, entrega cuatro cadenas con sus respectivas medallas a Loli y le dice «cuando estés con la Virgen le das estas medallas y se las pones, a cada uno la suya». Loli queda extasiado arriba del Bar, yo subo y veo la escena; da a besar las medallas; coge una y se la coloca a la mujer del indiano; y ésta, al ver que, efectivamente es la suya se echó a llorar y vive una emoción muy grande. Loli coge otra, se la pone a la hija del indiano; coge otra y se la da a la mujer del indiano, esta medalla es la de su hijo que no está presente. Y le queda la otra con la que se dispone a bajar por la escalera ....

Testemunho de Alvarez Seco ( 3ª parte)


....de madera, y extasiado y entre mucha gente que se encuentra en el bar, y entre todos, el indiano que está tomando unos vasitos, se dirige a él, y va a colocarle la medalla al cuello; el indiano no se echa para atrás y dice «pero esta chica se habrá equivocado por que yo no le he dado ninguna medalla». Mas la sorpresa fue grande cuando el indiano se mira la medalla y dice: «Por Dios, si esta medalla es la que yo me he dejado en Méjico». Y es que la mujer de éste quiso hacer esta prueba que para cuantos la hemos visto, es una de tantas y tantas maravillas que en Garabandal se han sucedido.


También quiero hacer constar que la mentada escalera la ha bajado varias veces Loli con la cabeza y pies horizontal, lentamente y extasiado. También un día que extasiado salió para el pueblo dando a besar la cruz a los enfermos e impedidos, al salir de uno de ellos, yo estaba a la puerta, y también me quitó las gafas para persignarme la mar de bien. Otro día me dijeron que en víspera de casarse una prima suya con otro del pueblo, avecindados en Cádiz, fue a pasar la cruz por toda la ropa de novios. A esta boda tenía que ir yo, mas por falta de tiempo no pude asistir; pero al siguiente día fui para felicitarles; tuve que pasar por un arroyo de agua hasta la cintura en compañía de otro chico de Cossío, claro está asido a una vara grande.


Otro indiano, sobrino de un tal Joseíto de Cossío, había dado varias medallas a besar por mediación de Loli, y recuerdo que entre tantas, cogió una, y delante de todos, dijo Loli extasiado: «Esta medalla está besada por el Papa Pío X o Pío Xl» (no recuerdo bien). El caso es que el indiano confirma que lo que dice Loli es verdad.


Una tarde el Padre Belga llega a Garabandal, y, estando en casa de Conchita, nos dice que en cierta ocasión se equivocó en afirmar ciertas apariciones, y que había pedido a la Virgen le ayudara a comprender y saber la veracidad de otras, y que por este motivo le trajo este día a Garabandal; y dijo que si él viera que es de orden sobrenatural marcharía a Garabandal y con él vendrían otros más. El caso es que Conchita queda extasiado y se dirige al Belga; creo que le desabrochó el cuello de la camisa, le saca una medalla y la da a besar a la Virgen. El Belga, a partir de entonces, desaparece; y a los dos o tres días aparece nuevamente en San Sebastián de Garabandal.


La primera vez que subió a Garabandal Mercedes Salisachs. No recuerdo el día exacto, pero sí lo que ocurrió. Yo llegué a Garabandal por la tarde y me presenté en el bar de Ceferino el que salió a mi encuentro diciendo: «Ahí está el Brigada que ha presenciado muchas apariciones», y me presentó a Mercedes, diciéndome «esta señora es de Barcelona y quiere que se le explique algo de las apariciones». Tratándose de tal señora, respetuosamente la saludo y ella me preguntó si yo conocía todo lo de las apariciones; le contesté afirmativamente. Ella lo registró en cinta y lo mismo hizo con un pastor de vacas del pueblo, el cual le dijo: «Yo no sé que es lo que me pasa desde que he presenciado alguna aparición; antes blasfemaba mucho y ahora ya no lo hago». También registró otra pregunta que hizo a un Padre; le dijo: «Usted Padre... lo cree» y este padre -sólo lo sabe Mercedes y yo- contesto que sí lo creía. Luego acompañó a Mercedes a casa de Conchita, y después de algunas preguntas de Mercedes a Conchita, ésta, sin tardar muchos minutos, quedó extasiado. Yo tenía interés en que Mercedes, que venía de Barcelona, con muchas ganas de presenciar una aparición, encontrara facilidades; le ayudé a seguirla por la calle, y después de dar algunas vueltas extasiado por el pueblo, al regresar a casa de Conchita y junto a un poste de tendido eléctrico, se paró Conchita con la vista al cielo y a la visión, y yo le oí decir, también lo oyó Mercedes, que decía Conchita: «Ah, que el hijo de Mercedes está en el cielo». Mercedes hubiera caído al suelo como un árbol que cae cuando se le da el último corte, a no ser por nuestra intervención. Esta escena la tengo grabada en el alma, y será imborrable, como otras tantas y tantas vividas cerca de las videntes. Esto creo que podrá decirlo Mercedes, y cuantos se encontraban allí en tales momentos.


También he presenciado cómo Conchita recibía una carta del P. Pío, de Roma (d.e.p.) que le pido que desde el cielo me bendiga, me gobierne, y que yo sea más bueno, y rezarle mucho. Pues se decía antes de quedar extasiado que la indicada carta se la mostrara a la Virgen, para preguntarle si, efectivamente, era del P. Pío; después Conchita dijo que sí, que era del P. Pío.


Otro día mi amigo y compañero Brigada Crecencio (de la Guardia Civil de Santander) sobrino de don Valentín, me dio una medalla para cuando subiera a Garabandal y la entregara a una de las videntes; no recuerdo a quién se la di, aunque pienso que fue a Loli; y una vez ya estaba besada por la Virgen, fui a Santander y la di a su dueño. Y cuando ya había pasado un tiempo, un sobrino de don Valentín y primo del Brigada por parte de su mujer, tuvo que ingresar en la Casa de Salud de Valdecilla, con el vientre inflamado; según me contaron, sólo un milagro podía salvarlo. Al enfermo le pusieron dicha medalla, y empezó a orinar como un veneno. Se había salvado milagrosamente.


Como datos importantes. Hago constar que durante el año 1961 los médicos nombrados por la. Comisión del Obispado, sólo les he visto por Garabandal tres días. Uno fue cuando me dijo el Sr. Rocha de la Nansa que este día no subirían al Cuadro las videntes, porque las iba a hipnotizar o hinoptizar y las pararía en la Calleja, lo que resultó un gran fracaso para el Dr. Morales.


La otra fue el 18 de octubre de 1961, cuando se dio el primer mensaje, que se encontraron custodiados por la fuerza, para que no se les molestara, al parecer por su conducta, el mal acierto de su actuación.
Y la tercera, creo que estuvieron por la noche en Garabandal, cuando todo el vecindario dormía, y trataron de llevarse a las videntes para Santander, sin permiso de los padres y del pueblo.


Guardo en mi poder un verso escrito de puño y letra de Conchita que fue cantando por el pueblo y las cuatro videntes el 25 de marzo de 1962, fiesta de la «La Anunciación del Arcángel y Encarnación del Hijo de Dios».
Hoy día de la Virgen, día de la Encarnación, nos te felicitamos, con todo el corazón.


Virgencita, Virgencita, cuanto gusto nos has dado, con tu risa tan bonita, y tus ojos tan fijaos.
Hombres, mujeres y niñas, ya sabéis nuestro mensaje, la Virgen quiere se cumpla, para bien de los hogares.
Aquí vienen tus hijitas, acompañándote a ti, para que les hagas un sitio, para estar cerca de ti.


Seguir cristianos a la Virgen, con humildad y fervor, para que nos guarde un sitio, en la celestial mansión.
También hago constar que he visto cómo potentes focos han sido colocados ante los ojos de las videntes, sin que estas sufrieran el menor daño. Se las ha pinchado (lo he visto), y si se han dado cuenta es porque la Virgen se lo decía; se les han hecho preguntas mofosas, de mal gusto. Estando yo junto a Mari Cruz, le oí decir todo enfadada, dirigiéndose a la Virgen «Hoy ha venido un Sr. Cura que no hace más que preguntar ¡Y qué preguntón es!»


Dos curas de la parte de Bilbao se mofaban de Conchita, mientras daba a besar el Crucifijo a los peregrinos; a ellos no se lo dio; arrepentidos, se fueron a casa de Jacinta a pedirle que rezara con ellos un rosario en reparación; y después, extasiado Mari Cruz, les dio el Crucifijo a besar; estos sacerdotes quedaron tranquilos y dieron las gracias.